sexta-feira, 19 de abril de 2013

Esse é Enzo, nosso mais novo troféu!


Hoje sei o que me importa.  Quero sempre apresentar meus filhos com muito orgulho, por sabê-los íntegros, éticos, com um lindo coração. Quero tê-los sempre como meus troféus.  E tenho, com a graça de Deus.







UM TROFÉU
Mulheres são seres complicados. Mulheres tem tantas nuances, tantos tons de rosas, verdes, amarelos e azuis... Mulheres às vezes são tão iguais...
Assim que parimos, passamos um tempo meio inebriados, meio fora do contexto.  Só falamos no nosso filho, nas fraldas e cremes anti assaduras. A Terra continua rodando, os pais recomeçam logo sua rotina e as mães ficam em casa, entre mamadas, choros e cocô mole. É um mundinho a parte, um namoro intenso, uma paixão desmedida. Uma troca de olhares que nos desmonta. Uma pequena alteração na temperatura do bebê pode nos levar ao desespero.  Nunca mais seremos tão bipolares, vamos do céu ao inferno em poucos segundos, várias vezes por dia.
Na primeira vez que levei minha filha mais velha, com um mês de idade, pra visitar meu trabalho, minha irmã, que me acompanhou, usou uma expressão que jamais me esqueci.  Disse ela, que eu apresentava minha filha como um troféu.  Que eu a mostrava pra todos com tal orgulho, como se fosse um prêmio arduamente conquistado.  Minha irmã ainda não tinha filhos, talvez não entendesse. 
Desde então, sempre que vejo uma mãe recente, com seu rebento, eu a vejo com um grande troféu, com um orgulho infinito.  Assim é.  Assim deverá ser sempre.
Os filhos crescem, nem sempre nos obedecem, nem sempre são tão bonitinhos como queríamos, nem sempre estudam tanto como pedimos, mas são os nossos filhos.  Um dia, olhamos pro lado e vemos um homem, uma mulher, tão independentes, com suas vidas encaminhadas, de um jeito ou de outro, como quiseram ou como conseguiram.  Assim como nós fizemos, aos trancos e barrancos...
Vejo agora minha filha re-vivendo todos esses momentos com seu lindo filho, vai pela rua portando seu orgulho, seu troféu.  Nada mais importa.