Hoje sei o que me importa. Quero sempre apresentar meus filhos com muito orgulho, por sabê-los íntegros, éticos, com um lindo coração. Quero tê-los sempre como meus troféus. E tenho, com a graça de Deus.
UM
TROFÉU
Mulheres são seres complicados.
Mulheres tem tantas nuances, tantos tons de rosas, verdes, amarelos e azuis... Mulheres
às vezes são tão iguais...
Assim que parimos, passamos um tempo
meio inebriados, meio fora do contexto.
Só falamos no nosso filho, nas fraldas e cremes anti assaduras. A Terra
continua rodando, os pais recomeçam logo sua rotina e as mães ficam em casa,
entre mamadas, choros e cocô mole. É um mundinho a parte, um namoro intenso,
uma paixão desmedida. Uma troca de olhares que nos desmonta. Uma pequena
alteração na temperatura do bebê pode nos levar ao desespero. Nunca mais seremos tão bipolares, vamos do
céu ao inferno em poucos segundos, várias vezes por dia.
Na primeira vez que levei minha
filha mais velha, com um mês de idade, pra visitar meu trabalho, minha irmã,
que me acompanhou, usou uma expressão que jamais me esqueci. Disse ela, que eu apresentava minha filha
como um troféu. Que eu a mostrava pra
todos com tal orgulho, como se fosse um prêmio arduamente conquistado. Minha irmã ainda não tinha filhos, talvez não
entendesse.
Desde então, sempre que vejo uma mãe
recente, com seu rebento, eu a vejo com um grande troféu, com um orgulho
infinito. Assim é. Assim deverá ser sempre.
Os filhos crescem, nem sempre nos
obedecem, nem sempre são tão bonitinhos como queríamos, nem sempre estudam
tanto como pedimos, mas são os nossos filhos.
Um dia, olhamos pro lado e vemos um homem, uma mulher, tão
independentes, com suas vidas encaminhadas, de um jeito ou de outro, como
quiseram ou como conseguiram. Assim como
nós fizemos, aos trancos e barrancos...
Vejo agora minha filha re-vivendo
todos esses momentos com seu lindo filho, vai pela rua portando seu orgulho,
seu troféu. Nada mais importa.
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